LIFTING FACIAL: ENTENDA A TÉCNICA, HOJE FEITA COM EQUIPAMENTOS MENOS INVASIVOS
Técnica para resolver o problema da flacidez da pele do rosto, o lifting passou por evoluções e hoje conta com a ajuda da tecnologia para oferecer, de forma menos invasiva, um procedimento seguro, como o Megafocus, que age de dentro para fora, provocando coagulação térmica e produzindo novo colágeno
Durante muito tempo, o único tratamento disponível para flacidez facial era o lifting cirúrgico. Hoje, com os avanços da tecnologia, algumas técnicas menos invasivas conseguem excelentes e duradouros resultados. "Da mesma forma que o lifting cirúrgico, o uso de lasers, ultrassons e radiofrequências também promove rejuvenescimento da face e do pescoço, visando suavização das rugas, diminuição dos pés-de-galinha, melhora da tonicidade da pele, dando firmeza e acabando com a flacidez", explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e da American Academy of Dermatology.
Vantagens — Apesar de conseguir os mesmos resultados, as técnicas menos invasivas têm algumas vantagens, por exemplo: um novo procedimento não tira o paciente das suas atividades diárias. É o ultrassom microfocado Megafocus, da Plataforma Solon. Em apenas uma sessão, o colágeno é estimulado e o músculo é atingido, sofrendo uma contração que produz efeito lifting. "Diferente de outros aparelhos, ele atinge também o músculo, enrijecendo-o e tornando-o mais firme", explica o dermatologista.
Indicação — O procedimento é indicado a pacientes com flacidez de pele, de leve a moderada, na face, pescoço e região dos olhos.
Como age — Segundo o dermatologista, o ultrassom microfocado entrega pontos de coagulação térmica em uma série de linhas em duas profundidades: derme profunda (a 3 mm de profundidade) e na camada muscular - SMAS (sistema músculo aponeurótico, a 4,5 milímetros de profundidade). "A energia de ultrassom é focada em um ponto abaixo da superfície da pele, concentrando-se em uma área de aproximadamente de 1,5 mm cúbico por ponto. O aquecimento ocorre na derme e no sistema superficial do músculo aponeurótico (SMAS) através de pontos de coagulação", explica. Com isso, o músculo sofre uma contração imediata ao ser atingido pelos pontos de coagulação, segundo o especialista. "Isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua a ser produzido. O objetivo, então, é encurtar o músculo para tracionar a pele para cima, resultando em um efeito lifting não cirúrgico", destaca.
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